A Executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) confirmou na última segunda-feira, (13/)/05), mais 31 pré-candidaturas ou apoios para as eleições municipais. Da lista, dois pré-candidatos que serão apoiados pela sigla em outubro são do União Brasil e outros dois, do MDB. As duas legendas comandam ministérios do governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). Outros 27 pré-candidatos são do próprio partido.
A maioria dos pré-candidatos está concentrada na Grande São Paulo, com 13 nomes. Apenas um pré-candidato da lista concorrerá ao comando de uma capital e receberá apoio da legenda.
O vereador Rafael Ribeiro (União Brasil), atual presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, no Pará, concorrerá à prefeitura com apoio do PT. O outro pré-candidato do União é José Mendes de Souza Neto, conhecido como Neto Bota, de Caraguatatuba, no litoral paulista. Pré-candidato a deputado estadual em 2022, foi o mais votado de seu município, com quase 19 mil votos, mas não se elegeu. O União Brasil faz parte da base do governo Lula e chefia três ministérios: Turismo, Comunicações e Desenvolvimento Regional.
O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), terá apoio do PT na disputa à prefeitura de Salvador. Ele é aliado do petista Jerônimo Rodrigues, que está à frente do Executivo estadual.
Em Santarém, no Pará, o ex-deputado estadual Zé Maria Tapajós, recém filiado ao MDB, disputará a prefeitura também em aliança com o PT. Ele atuava como secretário regional de Governo do Baixo Amazonas na gestão de Helder Barbalho (MDB), mas foi exonerado para se dedicar à pré-campanha. O MDB também faz parte do governo e comanda três pastas: Planejamento, Cidades e Transportes.
Segundo as regras do Partido dos Trabalhadores, para coligações em municípios com mais de 100 mil habitantes é necessária a homologação da direção nacional da sigla. No último dia 5, o PT já havia reconhecido as decisões dos diretórios locais em 64 municípios com essa faixa de população.
Se o pré-candidato for de uma legenda que não é integrante da federação partidária ou que está fora do campo da centro-esquerda, deve se comprometer a apoiar a candidatura do PT para a presidência em 2026, além de ter dois terços de apoio do diretório municipal petista.
A decisão sobre Curitiba ainda está pendente e deve ser tomada na semana que vem. Como mostrou a Coluna do Estadão, a cúpula do PT está prestes a fechar acordo com o PSB para apoiar a candidatura do deputado Luciano Ducci a prefeito da capital paranaense.
Com informações ESTADÃO
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