Após sua reeleição nas últimas eleições municipais, o prefeito de Teixeira de Freitas, Marcelo Belitardo (União Brasil), surpreende ao anunciar uma aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governador Jerônimo Rodrigues. A decisão, vista por muitos como um "estelionato eleitoral", marca uma reviravolta na postura política do prefeito, que antes era adversário ferrenho do PT. A nova aliança levanta questionamentos e gera debates acalorados entre os eleitores e grupos políticos locais.
Boa parte do eleitorado de Marcelo Belitardo é composta por bolsonaristas, simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que obteve expressiva votação em Teixeira de Freitas e tem fiéis seguidores no município. Eles votaram em Belitardo acreditando que ele também se opunha ao PT, o que torna essa nova aliança ainda mais surpreendente e polêmica.
Essa reviravolta política tem gerado frustração e sentimento de traição entre os eleitores que esperavam uma postura firme contra o PT. A nova aliança é vista como uma ruptura com os princípios que levaram Marcelo Belitardo à vitória, levantando questionamentos sobre as motivações e possíveis impactos dessa nova coalizão política.
Apesar de alegarem que a aliança é uma questão institucional para o benefício do município, há uma contradição evidente. Marcelo Belitardo já era prefeito e não buscou o governo estadual antes das eleições para resolver questões municipais. Agora, essa aliança é vista como um movimento motivado por interesses pessoais e políticos, reforçando a ideia de um "estelionato eleitoral".
Essa mudança de postura, evidenciada pela ausência de Belitardo na inauguração do Hospital das Costa das Baleias, onde foi duramente criticado pelo presidente Lula, reforça a percepção de que sua aliança com o PT é uma estratégia política de conveniência, e não uma questão institucional, gerando ainda mais descontentamento entre seus eleitores.
A aliança de Marcelo Belitardo com o PT e o governador Jerônimo Rodrigues, após as eleições, é vista como uma quebra de confiança com grande parte do seu eleitorado bolsonarista. Essa mudança de postura, interpretada por muitos como um "estelionato eleitoral", reforça a percepção de que interesses políticos e pessoais podem ter motivado essa reviravolta inesperada na política local.
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