Quatro suspeitos de fraudes licitatórias acabam presos e polícia bloqueia R$ 13 milhões

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de fraudar licitações, praticar corrupção ativa e passiva, além de falsidade ideológica. Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Rio Branco do Sul, Itaperuçu (ambos na Grande Curitiba) e Pontal do Paraná (Litoral do Estado).

As investigações começaram em 2023 e apontam que o grupo atuava em Itaperuçu e operava com diferentes núcleos, supostamente envolvendo agentes públicos.

Segundo as investigações, os suspeitos usavam servidores para fraudar o caráter competitivo de licitações públicas, manipulando processos para favorecer determinadas empresas. Isso teria ocorrido por meio da criação de editais fraudulentos e do uso de atestados técnicos falsificados, resultando em contratos que somam mais de R$ 24 milhões.

O material apurado indica que, logo após os pagamentos feitos pelo município, uma empresária sacava valores em espécie e se encontrava presencialmente com um ex-prefeito da cidade, também alvo da operação. Ainda conforme as investigações, ela registrava as quantias sacadas por meio de fotos.

Além das prisões e dos mandados de busca, a Justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 13 milhões das contas bancárias da empresária investigada e de sua empresa. Os valores seriam provenientes dos contratos sob suspeita de irregularidade com o município de Itaperuçu.