O ex-prefeito de Teixeira de Freitas, João Bosco, tem enfrentado dificuldades em sua tentativa de se viabilizar como candidato à presidência do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT). Apesar de sua experiência política e do tempo que passou à frente do Executivo municipal, Bosco enfrenta forte resistência interna, tanto de lideranças partidárias quanto de movimentos sociais que historicamente dialogam com a sigla.
O principal motivo desse desgaste, segundo interlocutores do partido, é a falta de diálogo e de compromisso com pautas e acordos estabelecidos dentro do PT. Militantes e dirigentes que antes o apoiavam agora demonstram descontentamento com sua postura, classificando-a como autoritária e distante das bases populares. “O PT sempre foi um partido construído no debate coletivo, e João Bosco não tem demonstrado disposição para esse tipo de construção. Ele quer impor suas decisões sem ouvir as lideranças e os movimentos sociais”, quando ouve faz de conta que aceita a opinião mais depois faz exatamente o contrário, afirma um petista que prefere não se identificar.
Além da dificuldade de articulação interna, João Bosco também tem enfrentado críticas por sua postura em relação a compromissos políticos não cumpridos ao longo de sua trajetória. O descontentamento se reflete na falta de apoio de setores importantes dentro do partido, que buscam alternativas para a presidência do PT em Teixeira de Freitas,uma vez que o nome da ex-vereadora Erlita de Freitas foi descartado devido sua alta rejeição por parte das lideranças petistas.
Diante desse cenário, a disputa interna promete ser acirrada, nomes ligados à ala mais tradicional do PT, bem como lideranças emergentes que buscam renovar a legenda na cidade, já se articulam para barrar uma nova ascensão de João Bosco. Com a falta de consenso e a crescente insatisfação, sua candidatura pode enfrentar sérios obstáculos antes mesmo de chegar às urnas internas do partido.
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