Apesar de ter procurado o Ministério Público Federal (MPF) em setembro para confessar a participação nos esquemas de desvios na Saúde estadual, o empresário Edson Torres ainda não foi encontrado para prestar depoimento ao tribunal misto que analisa o impeachment do governador afastado Wilson Witzel. Depois de três tentativas de intimar Torres a depor, o relator do processo, deputado Waldeck Carneiro (PT), solicitou na quinta-feira (07/01) que o tribunal acione sistemas nacionais de informações eleitorais, do Judiciário e de integração de informações em segurança para localizar o empresário.
Apontado como operador do Pastor Everaldo, preso desde agosto, o empresário Edson Torres procurou o MPF após a deflagração da Operação Tris in Idem, que culminou no afastamento do governador, para explicar como funcionava o esquema de corrupção que teria usado a máquina pública em proveito próprio. O depoimento embasou uma das denúncias apresentadas pelos procuradores contra Witzel no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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