Já não bastassem as tragédias, a pandemia, as imensas dificuldades pelas quais todos passamos, surge mais uma situação grave, com operações policiais, com apoio do Ministério Público e do Tribunal de Contas, suspeitas de superfaturamento na compra de testes rápidos para o Estado. A chamada “operação Aleteia”, investiga fraudes em licitações, que envolveriam valor de 1 milhão de reais em emendas parlamentares liberadas para esse fim. Houve operação de busca e apreensão tanto no gabinete do parlamentar como em sua residência, enquanto o Tribunal de Justiça determinou o afastamento de Montes pelo prazo de 90 dias, o proibindo de ir ao seu gabinete e à Assembleia. Em nota, a defesa do deputado diz que não teve acesso ao inquérito e que não houve qualquer notificação. Mais adiante, Jair Montes afirma sua crença na autonomia dos poderes e no respeito ao amplo direito de defesa. Afirmou que ainda estava se inteirando da situação, para então tomar as medidas necessárias, “para esclarecer todas as suposições, acerca das investigações ocorridas, de modo a preservar a minha honra, da minha família e colaboradores e, principalmente, do povo rondoniense”. A defesa de Montes ainda destacou que como ele não é ordenador de despesas, não se justifica seu afastamento do cargo”. Outras pessoas estariam envolvidas nas denúncias, entre as quais um ex-prefeito de Candeias do Jamari, cujo nome foi omitido. O que se espera é que toda a verdade seja trazida à tona, com detalhes e provas contundentes. Todos os envolvidos, se culpados, devem ser punidos com todo o rigor da lei. Contudo, há sempre o bom senso de se dizer que não se pode culpar alguém apenas por investigado. Já se viu, tanto em Rondônia como no país inteiro, inúmeras injustiças, de biografias jogadas no lixo que, depois, se comprovou, serem inocentes.
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